Ai pessoal, conforme prometido ai está o Bagre africano que peguei neste sábado passado (19-03-11) no pesqueiro de Sâo João da Boa vista mesmo. Esse bicho deu um trabalho bom pra tirar viu, pesou 4kg aproximadamente e é bem comprido, comparado a mim é magrelo igual, se eu deixasse bigode seria até difícil saber qual era o peixe.
Realmente é muito bom pescar, e como dizem as histórias de pescadores: Um dia de pesca equivale a mais 6 meses de vida. Sendo assim acho que meu pai chega a uns mil anos e eu uns 600 por enquanto. Ainda não consegui pegar um Tambaqui maior que o de 15 kg que meu pai já pegou, aliás nunca peguei um Tambaqui na vida; mas estou quase lá, vamos ver no que dá. Se eu capturar mais alguma espécie interessante eu posto aqui para vocês meus leitores.
E aqui um pouco mais de detalhes e curiosidades sobre esta fera:
O Bagre Africano é nativo, como o próprio nome diz, da África. A espécie introduzida no Brasil é o Clarias gariepinus, originária do centro-sul do continente. Pertencente à família Clariidae, nativa da África e Ásia, que possui cera de 100 espécie. Só o gênero Clarias detém 45 espécie. Atinge comumente cerca de 70 cm, mas pode chegar a um metro, com peso de até dez quilos.
Ocorre em rios, lagos e brejos de água doce, mas também pode sobreviver em águas salobras, nos tributário, nas regiões de mangue e estuários. Alimenta-se de uma série de itens tais como o plâncton, artrópedes (crustáceos e insetos), vegetais e principalmente de pequenos peixes, quando atinge a maturidade sexual (isto é, torna-se adulto ) no ambientes naturais. Esta é uma das principais características indesejáveis nesses peixes, que nos ambientes estrangeiros onde foi introduzido mostrou-se capaz de denominar a cena, assim como o seu primo Clarias batrachus , introduzido e posteriormente controlado nos pantanosa e canais do estado da Florida, nos Estados Unidos.
A reprodução ocorre em pequenos rios temporários e alagadiços que se formam no início da estação chuvosa. Essa é outra característica indesejável, já que muitas espécies nativas se reproduzem nesse tipo de ambiente e as larvas e alevinos das espécies nacionais poderiam ser predadas, ainda na fase inicial do desenvolvimento, pelos jovens do Bagre Africano, que permanecem nessas áreas por cerca de seis meses antes de decidir retornar ao corpo d’água principal. Costuma ocupar a região marginal e rasa dos rios, lagos e pântanos. É capaz de sobreviver à seca se enterrando no lodo, desde que esse permaneça úmido e não seque totalmente.
Todas as característica do Bagre Africano podem ser traduzidos por um único termo usado em ecológica. a espécie possui uma grande valência ecológica. Ou seja, o peixe consegue suportar grandes amplitudes de variação de diferente fatores, tais como temperatura, oxigênio dissolvido etc., sem ser prejudicado dentro dos ambientes onde são introduzidas, ainda mais se o ecossistema possuir habitares semelhantes aos que ocupem nichos ecológicos semelhantes. Uma outra característica indesejável da espécie introduzida no Brasil é que, após atingir a maturidade sexual (ao redor de um ano), a dieta alimentar é constituída por pequenos peixes, apesar de também ingerir frutos e vegetais.
Esta espécie ameaçadora se espalhou por todo território brasileiro causando desequilíbrio no meio ambiente.
Eu não gosto muito de pesca, mas eu acredito que cada um tem que fazer aquilo que gosta, assim como luto com meus RPG e podcast, boa sorte com sua pescaria!!!
ResponderExcluirÉ como eu e você sempre discutimos, gosto é gosto rs...
ResponderExcluirpeguei um de 10,5kg e abril na repressa de peti. brabra, mg
ResponderExcluirSe não for historia de pescador, entao realmente existem bagres destes bem grandes rs...
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